O aumento de 5 euros no preço dos bilhetes de ingresso no museu do Louvre em Paris, França, é anunciado meses antes do início dos Jogos Olímpicos de 2024, que se vão realizar na capital francesa, em julho.
Os bilhetes, que custavam 17 euros, vão passar a ser vendidos por 22 euros, um aumento de 30% e o primeiro desde os últimos sete anos.
Esta segunda-feira, várias pessoas juntaram-se em frente ao museu para o visitar. De acordo com alguns entrevistados pelo jornal britânico "The Guardian", o aumento de breço dos bilhetes não dissuadiu as dezenas de pessoas que faziam fila no exterior.
Uma das visitantes afirmou ao jornal que "estaria disposta a pagar o dobro do preço" para entrar no museu. "É uma oportunidade muito rara", realça, admitindo que "é caro manter este tipo de instituição a funcionar". No entanto, há quem também discorde da subida de preços e considere 22 euros "demasiado caro para uma instituição cultural".
O museu, segundo o "The Guardian", afirmou que o aumento era necessário para cobrir o aumento dos custos de energia, justificando que a fatura aumentou 88% entre 2021 e 2022. Para além disso, planeiam alargar o horário de funcionamento.
De acordo com o Louvre, os menores de 25 anos, pessoas com baixos salários e desempregados, pessoas com deficiência, professores e jornalistas não pagam bilhetes de ingresso, o que totaliza 40% dos visitantes.
O Louvre, repleto de obras de arte que incluem a famosa "Mona Lisa" de Leonardo da Vinci, é o museu mais visitado do mundo. Vendeu cerca de 8,9 milhões de ingressos em 2023.
in JN
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